sexta-feira, 27 de abril de 2012
Música de Trabalho
Legião Urbana
Sem trabalho eu não sou nada
Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade
Mas o que eu tenho
É só um emprego
E um salário miserável
Eu tenho o meu ofício
Que me cansa de verdade
Tem gente que não tem nada
E outros que tem mais do que precisam
Tem gente que não quer saber de trabalhar
Mas quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar p'rá casa pros teus braços
Quem sabe esquecer um pouco
De todo o meu cansaço
Nossa vida não é boa
E nem podemos reclamar
Sei que existe injustiça
Eu sei o que acontece
Tenho medo da polícia
Eu sei o que acontece
Se você não segue as ordens
Se você não obedece
E não suporta o sofrimento
Está destinado a miséria
Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade
Mas o que eu tenho
É só um emprego
E um salário miserável
Eu tenho o meu ofício
Que me cansa de verdade
Tem gente que não tem nada
E outros que tem mais do que precisam
Tem gente que não quer saber de trabalhar
Mas quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar p'rá casa pros teus braços
Quem sabe esquecer um pouco
De todo o meu cansaço
Nossa vida não é boa
E nem podemos reclamar
Sei que existe injustiça
Eu sei o que acontece
Tenho medo da polícia
Eu sei o que acontece
Se você não segue as ordens
Se você não obedece
E não suporta o sofrimento
Está destinado a miséria
Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece
Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece
E quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar p'rá casa pros teus braços
Quem sabe esquecer um pouco
Do pouco que não temos
Quem sabe esquecer um pouco
De tudo que não sabemos
Eu sei o que acontece
Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece
E quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar p'rá casa pros teus braços
Quem sabe esquecer um pouco
Do pouco que não temos
Quem sabe esquecer um pouco
De tudo que não sabemos
Trabalhador
Seu Jorge
Está na luta, no corre-corre, no dia-a-dia
Marmita é fria mas se precisa ir trabalhar
Essa rotina em toda firma começa às sete da manhã
Patrão reclama e manda embora quem atrasar
Marmita é fria mas se precisa ir trabalhar
Essa rotina em toda firma começa às sete da manhã
Patrão reclama e manda embora quem atrasar
Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Dentista, frentista, polícia, bombeiro
Trabalhador brasileiro
Tem gari por aí que é formado engenheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Dentista, frentista, polícia, bombeiro
Trabalhador brasileiro
Tem gari por aí que é formado engenheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhador
E sem dinheiro vai dar um jeito
Vai pro serviço
É compromisso, vai ter problema se ele faltar
Salário é pouco, não dá pra nada
Desempregado também não dá
E desse jeito a vida segue sem melhorar
Vai pro serviço
É compromisso, vai ter problema se ele faltar
Salário é pouco, não dá pra nada
Desempregado também não dá
E desse jeito a vida segue sem melhorar
Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Garçom, garçonete, jurista, pedreiro
Trabalhador brasileiro
Trabalha igual burro e não ganha dinheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Garçom, garçonete, jurista, pedreiro
Trabalhador brasileiro
Trabalha igual burro e não ganha dinheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhador
O trabalho na sociedade tribal
Para se
analisar o trabalho dentro do âmbito da sociedade tribal é preciso que se deixe
de lado todos os conceitos preestabelecidos em relação ao mesmo dentro da
sociedade moderna, uma vez que essas duas sociedades não têm semelhanças em
comum. Pois é
perceptível que na sociedade tribal não existe uma hierarquia ou separação do
trabalho por classes sociais, mas apenas uma simples divisão de tarefas por sexo e idade, onde as
mulheres ficam responsáveis por cuidar dos filhos e da casa; as crianças pela
colheita e plantio; e os homens pelo serviço mais “pesado” como a caça, pesca,
guerra.
É de total
relevância saber que a idéia do trabalho como algo
separado das outras atividades da tribo não têm nenhum fundamento nessa
sociedade, uma vez que todas as atividades produtivas não funcionam de forma
isolada, mas está sempre ligada aos ritos, mitos, ao
sistema de parentesco, às festas, às artes, enfim, a toda a vida social, econômica,
política e religiosa da mesma, pois para essa sociedade o trabalho separado de
toda a sua cultura não têm nenhum valor ou importância.
Embora não haja uma divisão do trabalho isso não quer dizer que
ela seja desorganizada ou que não tenha suas necessidades essenciais
satisfeitas, muito pelo contrario, pois se dispõem não apenas de uma boa
qualidade de vida (isto é, quando não se mantinha contato com o “mundo
civilizado”), como uma pequena carga horária de trabalho que em média é 3 horas
por dia, fazendo assim que ela seja caracterizada como "sociedades do
lazer", ou as primeiras "sociedades de abundância”.
Mas a explicação para o fato de os membros dessa sociedade trabalharem menos, está ligado a forma
com que eles se relacionam com a natureza, pois através da observação eles
conseguem definir o tempo correto do plantio, da colheita, além de conhecerem
os animais e a forma com se reproduzem, podendo assim ser chamada de uma
sociedade sustentável, pois consomem os recursos da natureza respeitando a sua
ordem, e seu tempo e proporcionalmente a sua necessidade.
“Mas o que
mais importa para essa sociedade é o sentido de unidade em todos os seus
aspectos”
Escravidão e servidão
O trabalho sempre foi visto como algo difícil de se
realizar, algo penoso de se fazer. Sabendo disso, nas sociedades grega e romana,
para suprir as necessidades
da população, recorriam ao trabalho escravo. Os senhores não tinham nenhuma
obrigação, a não ser tratar do bem-estar do povo, bem como discutir os assuntos
da cidade. Aqueles que possuíam tempo livre, podiam se dedicar a demais
atividades como a arte, a filosofia, religião dentre outras.
Existiam outros trabalhadores como os camponeses e os
artesãos que embora sejam livres, eram explorados e oprimidos. Os servos eram
vistos como parte integrante da sociedade, faziam parte de uma classe social, diferente
dos escravos que eram vistos como mercadoria.
Além de cuidar das terras, os servos tinha obrigações
como a corvéia, que consistia na
construção de pontes e manutenção de estradas. A talha também era cobrada, se
tratava de uma taxa sobre tudo o que era produzido. Já as banalidades
eram cobradas pelo uso de moinhos, forno e até mesmo por ocuparem as aldeias.
Outras atividades merecem destaque como o artesanato
e atividades comerciais na qual esta que era mal vista pela igreja.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Da antiguidade à modernidade
Desde os tempos da
antiguidade o trabalho é um fator bastante relevante na sociedade, e causa
grande tumulto entre as diferentes classes sociais.
Na sociedade Greco-Romana o
trabalho era dividido em três concepções, onde cada concepção trazia idéias
diferentes de trabalho. A primeira era o labor, para ele o trabalho era algo
que necessitava de esforço físico, onde toda a concentração era voltada para a
sobrevivência do corpo, intimamente ligada ao ritmo da natureza. A segunda foi
a poiesis que era voltada diretamente a criação de um produto (ou coisa)
manualmente ou através de algum instrumento. E a ultima foi a práxis que
utiliza a palavra como único meio para a solução da vida e do bem estar social.
Nessa sociedade,
havia uma serie de trabalhadores, mais eram os escravos, propriedade do senhor,
que faziam os serviços pesados para seus donos, sendo que esses escravos e suas
famílias podiam ser submetidos à venda, troca, aluguel e até doação. Enquanto
isso, seus senhores, utilizavam apenas da palavra como instrumento de trabalho,
que se tratava somente de discutir assuntos voltados para o bem estar social,
sem que precisassem depender do suor do seu rosto.
Na sociedade moderna o local
de trabalho passou a ser as fábricas, esse foi o período da maquinofatura. Os trabalhadores não
necessitavam ter conhecimento dos produtos fabricados, eles apenas vendiam sua
mão de obra.
Esse período moderno não foi
muito diferente do Greco-Romano, pois havia os trabalhadores que por uma
miséria entregavam seus serviços braçais aos seus “donos”, e eles sem um pingo
de suor nos seus rostos, lucravam por seus serviços e ficavam na vida mansa.
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